sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Uma história vai nascer..."

Em articulação com as Actividades Extra-Curriculares, na aula de expressão dramática do 4º Ano com a Profª Cátia Duarte, foi proposto aos alunos que através do tema da Feira do Livro de 2009, "uma viagem pela memória", se inspirassem para criar um história de autoria individual.



Desse modo, o desafio proposto surgiu em seguimento do título: "Um história vai nascer"...

Título: “Uma história vai nascer”
Personagens: árvores, leão, crianças…outros
Espaço: floresta, céu, mar, biblioteca, jardim, outro ...
Tempo: durante a tarde, antigamente, daqui a uns anos, outro ...





Assim surgiram algumas histórias fantásticas ...




Uma história vai nascer ...

Uma história vai nascer
De um caracol, um leão,
De uma árvore e uma chita,
Mas nesta história não há nenhum limão.

O Rei Leão estava tristemente,
A passear na sua savana
À procura da sua amada
Como era cego, para se orientar, usava uma cana.

Um caracol também andava muito triste,
Pois a sua concha perdeu,
Chorava, chorava, chorava
E um mimo, ninguém lhe deu.

O leão por pouco não calcava o caracol
Este em pânico, fugiu
No seu lento passo corria
E, fortemente, o leão rugiu

Entretanto, o leão ouviu a chita dizer:
- Há por ali uma árvore milagrosa, é a única sem folhas
O leão foi logo a correr
Até à árvore, pois o mundo queria voltar a ver .

O caracol ouviu o mesmo
E foi logo a correr
Apesar de ser pequeno
Muita genica mostrou ter.

Foram até essa árvore
E logo saíram com um sorriso de felicidade
De quem tem uma concha nova
E de quem, para se orientar, não precisa de uma vara.

Carlos Rafael 4º ano







Uma história vai nascer...

Num lindo dia de Verão
Lá na biblioteca
O crocodilo João
Foi buscar um livro.

Aquele livro
Era um livro especial!
Eu nunca tinha visto
Um livro igual.

Falava de muita coisa
De árvores e camiões
E o que me surpreendeu
Foi falar do Dia de Camões.

Aquele livro
Fez com que o crocodilo João
Fosse animado
E não resmungão.


Diogo 4º ano


Uma história vai nascer ...

Num dia de manhã
Quando o meu papá
E a minha mamã
Estavam a dormir
Para outro mundo eu tinha de ir.

Abri o meu armário
E saiu um fio de palavras
Muito misteriosas.

Então decidi:
- Vou juntá-las
E vamos ver
Onde vou parar?

Outro mundo
Eu fui encontrar
E uma folha que não sei onde a fui desencantar.

Dizia, rua setenta
Casa oitenta
Cidade - Floresta do Mar.

Andei, andei…
Ou melhor, vagueei
Sem destino
Nem eira
Numa beira
Parei.

E ouvi uma voz
Robusta a dizer:
- Amor é fogo que arde…
Será que isto podia acontecer?
Era Luís de Camões.

Subi…

E lá estava ele a escrever
Assim percebi como se fazia
Para uma poesia nascer.

Fiquei pálido…
Não avancei…
Nem um passo dei!

Então ele me chamou:
- Anda aqui menino pimpão
Olha o que eu escrevi
Para o rei D. Sebastião.

Ele perguntou-me se eu gostei
Eu disse que me encantei
Aproveitei então
Aquela ocasião
Para lhe perguntar
Onde era a Floresta do Mar.

Não gostei da resposta
Que ele me foi arranjar
- É onde todos os versos vão parar.

Continuei a caminhar ao longo da costa
E vejam quem encontrei a cantar…
A Beatriz Costa

Ela disse:
-Chega aqui
Antes que faças alguma garotice
Perguntou-me de seguida:
- Queres fazer comigo o meu novo artigo?

Respondi que adorava,
Mas alguma coisa me faltava…
Aproveitei aquela estadia
Para lhe perguntar onde era a Floresta do Mar
Que era para onde eu ia
Com não sabia
Continuei a caminhar
Até que encontrei um homem do mar.

Era o Infante D. Henrique
Que estava triste
Como tu nunca viste.

Eu perguntei-lhe:
- Porque estás triste?
Tiraste negativa em algum teste?

Ele respondeu
- Nada disso Romeu.

- Então o que sucedeu?

É que os ladrões
Roubaram os versos
De Luís de Camões
E eu tenho que o ajudar
Os versos a resgatar

Então dirigi-me para um vulcão
E ouvi uma canção
Entrei, todos os versos resgatei
E os ladrões magoei.

Do vulcão
Ouvi uma voz que me fez
Bater com força o coração
Acordei no meu mundo
E vi a minha mãe…
A minha aventura lhe contei
Logo decidi a minha aventura escrever
E o título pensei:
«Uma história vai nascer»


Ricardo Remelgado 4º ano



Estas histórias foram aprresentadas em cartaz e em apresentação dramática na Feira do Livro de 2009, no Agrupamento de Escolas de Prado.

Nesse dia esteve presente a escritora Maria do Céu Nogueira, que elogiou estes textos e mostrou interesse até nuns exemplares assinados pelos autores dos mesmos. O que para os alunos foi algo extraordinário!



segunda-feira, 11 de maio de 2009

Semana da Saúde

No âmbito da comemoração da Semana da Saúde, as crianças do J. I. de Oleiros e da EB1 de Oleiros, realizaram um painel colectivo.



Depois de uma semana de diálogo com as crianças sobre como ter uma vida saudável, cada criança fez o registo onde disseram frases e desenharam alguns hábitos saudáveis.

Painel do Jardim de Infância


















Painel da EB1 de Oleiros





Jornal de Parede - Jardim de Infância

Dando continuidade a este projecto do Jornal de parede das crianças da sala 1 de Oleiros, fizeram uma entrevista (jornalista e fotografo) à escritora Maria do Céu Nogueira na EB 2,3 de Prado.






PNL - Jardim de Infância


As ideias da Bia


No âmbito do PNL as crianças da sala 1 de Oleiros exploraram a obra “As ideias da Bia”. Com ajuda dos pais realizaram uma construção com material reciclado.








No âmbito do PNL a sala 2 do J.I. de Oleiros explorou a historia “ Banho, nem pensar !”-Miko

Devido ao entusiasmo das crianças, construiu-se, com a ajuda dos pais, um boneco, que cada criança levou para casa com o objectivo de o decorar com vários adereços e elaborar o seu diário.



segunda-feira, 4 de maio de 2009

Prenda do Dia da Mãe

Jardim de Infância


Prenda para o Dia da Mãe


Para celebrar o dia da Mãe, as crianças do Jardim de Infância de Oleiros, realizaram uma pregadeira, um postal e decoraram uma caixa para oferecerem à Mãe.















EB1 Oleiros





Os alunos da EB1 de Oleiros fizeram sua prenda para o Dia da Mãe.



Um colar de massas torradas em forma de estrela.





Numa caixinha de queijos pintada de dourado, decorada com flores secas.



Em seguida fizeram um embrulho personalizado.

Dia da Mãe - Poemas

Poemas para o Dia da Mãe


A minha Mãe é uma querida
porque me viu nascer.
Ela é cada vez mais linda
e está a ver-me crescer.

A minha Mãe é um amor
e está sempre contente.
Ela ainda está melhor
porque não estou doente.


A minha Mãe é uma flor
que eu plantei no meu jardim.
Hei-de gostar sempre dela
como ela gosta de mim.


A minha mãe é uma rosa, ai,
foi o meu pai que a escolheu.
Aqui está o botãozinho, ai
que a bonita rosa deu.


Minha Mãe é uma querida
Anda sempre comigo.
E até dorme comigo.


Márcia - 3º Ano


Mãe que me carregaste no teu ventre, por 9 meses sem te queixares
Amas-me e cuidas de mim sem te importares com o amanhã
E o mais importante é que o mundo não é nada se não estiveres nele.

Leonel - 3º Ano


Eu queria ir ao meu jardim
buscar a flor mais bonita.
Não é para qualquer pessoa
é para a pessoa mais querida do mundo.
A pessoa que me criou
é para a minha Mãe.


Rui Pedro - 3º Ano

"O Livro dos Dias" - Dia da Mãe



No âmbito do Plano Nacional de Leitura, a tuma do 1º e do 2º ano está a trabalhar "O Livro dos Dias", de José Jorge Letria e para o Dia da Mãe, elaborou em trabalhos de grupo algumas frases e poemas alusivos ao Dia da Mãe.



"Eu gosto muito da minha Mãe!"
" Mãe, obrigada pelo teu amor."
"Eu adoro-te Mãe."
"O meu amor por ti nunca vai acabar."
"Mãe, tenho uma prenda para ti."
"Mãe, és bonita como uma rosa."
"Mãe, és muito animada."

1º Ano


A minha Mãe
dá-me carinho
amor, afecto
e um beijinho.

Com A se escreve Amor
Com R, Recordação
CoM M se escreve Mãe,
a mulher do meu coração.

A doçura deste dia
é a nossa mãe
que nos dá alegria.

A minha Mãe é uma flor
ela está cheia de cor e amor.
A minha Mãe dá-me carinho
e também muito miminho.

Eu gosto da minha Mãe

ela entrou no meu coração.
Vou-lhe cantar uma canção
e vou-lhe dar um cão.

2º Ano